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UMA QUESTÃO DE ESTADO

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UMA QUESTÃO DE ESTADO

Impúdica e desbragada, a Rainha saltitava de alegria, o Príncipe herdeiro estava fardadamente contente, o presidente do governo confessava o seu bom humor e dizia que era um grão dia, o chefe da oposição com ele celebrava contente, o presidente do governo galego ria, sociólogos, carreteiros e até algumas putas pontificavam acerca dos beneficiosos efeitos psicológicos e psiquiátricos da eufória colectiva banhada em fontes de cerveja «rojigualda» que estimulava o consumo e uma gritona glória de muita cunha acompanhava o alegre e esgotado polvo da maliciosamente ministra a contar oito orgiásticos braços.
Estavamos perante uma questão de Estado; nunca na história do Reino houvera tanta homogénea alegria.
As pessoas desempregadas saltitavam cuidando nos 4 M€ que o papo do Papa cobraria da Junta da Galiza por oito horas: 500.000 € por hora; alegres e generosas mais de 782 pessoas desempregadas renunciavam ao seu subsídio anual de desemprego para que as Juventudes Hitlerianas celebrassem missa contentes na Nossa Terra. Não faz mal!
As pessoas incorruptas exprimiam o seu bom humor perante os resultados das oposições de Baltar, o «chalet e chanchulhos» com narcotraficantes do demitido Delegado Territorial da Junta da Galiza, Sr. Juncal, de Caldas de Reis, juramentado para cumprir e fazer cumprir a lei, o honrado património do clã dos Charlim, dos Baúlo pacientemente laborado durante décadas sob o olho benevolente dos governos, a Guarda Civil, a polícia, os Juízes como Varela que são ascendidos por os bem querer, os lucros do narcotráfico: era uma questão de Estado adormecer com drogas a infância, a adolescência, a juventude (...) garante estabilidade frisava Aznar.
Era um grão dia acrescentavam os que sabiam como, quando e quanto pagou Videla pelo campionato mundial para a Argentina; os que sabiam como, quando, quanto e por que as políticas de Estado manejavam o desporto-rei, o Reino onde luzem estrelas e astros impagáveis adorados pelos Chefes de Estado e os Chefes de Governo.
E até o mais alto Tribunal do Reino burlava com alegria os sentimentos dos povos, de um povo do que ninguém disse «catalães en sentido pejorativo» como as mais autorizadas instâncias do Reino televisaram acerca de nós sem que a solidariedade, a amizade, a união entre os povos tivesse qualquer resultado que empanasse a alegria reinante.
Era uma questão de Estado e como tal havia que a resolver: a Espanha tinha de VENCER como em Aljubarrota, a «Armada Invencível», Trafalgar e outras onde as vidas, bens e fazenda da Galiza foram sacrificadas pelo bem do Reino. Daí as derrotas de Portugal, a Alemanha e a Holanda, também Reino, o reino da Neelie Kroes, vice-presidenta da União Europeia que se lucra com as VITÓRIAS DA ESPANHA; como a da Telefónica sobre Portugal Telecom e a de ambas as duas sobre o Brasil. Holanda elimina Brasil e se deixa ganhar pela Espanha em troca da ESTABILIDADE DO CAPITALISMO EUROPEU E MUNDIAL governado pela vice-presidenta da UE a substituir Durão Barroso na presidência.
Se Alierta oferece pagar 7.150 M€ a Portugal Telecom, quer dizer, 75 Cristianos Ronaldo, a questão é saber como, quando, quanto e por que pagou ZP. Contra toda forma de opressão, o remédio, A INSURREIÇÃO.
Contribui assinando em www.peticao.com.pt/direitos-da-galiza
Em Ferrol, Sexta-Feira, 9 de Julho de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Enviada por GALIZAUNIDAPORTUGAL GALIZAUNIDAPORTUGAL o 10/07/2010 14:44

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