"Caloluí", num determinado momento da "entrevista" (rebentada pelo próprio Caloluí) ao Carlos Callón, pretendeu contrapor "manifestante" e "eleitor": Vale mais um "manifestante" do que um "eleitor"? Perguntava, retoricamente, para responder-se que os eleitores são muitos mais, em número, que os manifestantes. Portanto, os eleitores ganharam (e ganharão sempre!) "por goleada" aos manifestantes.
Contudo, o "rebentador" (oficioso, ao serviço dos seus amos) esquece um pormenor, quase "sem importância":
1.- Os eleitores votam, na maioria dos casos, sem saberem que votam nem a quem votam. Tanto lhes dá, porquanto o seu voto não pode ser retirado durante quatro anos, que é a duração da legislatura.
(Essa, por outro lado, é a aberração das "mociones de censura", que, enquanto os verdadeiros eleitores, os diretos, estão impedidos de retirar ou mudar o seu voto, emitido de vez, os elegidos podem mudá-lo, burlando o sentido da delegação que receberam dos seus eleitores. Assim é a "democracia" bourbónica... régia e arbitária!)
2.- Os manifestantes, em regra, sabem por que é que se manifestam, em prol de quê ou contra quê, porque, em regra, as manifestações costumam fazer-se a favor ou contra um determinado objeto.
Enfim... Com "condutores" democráticos como o "Frijolete" ou o "Calolui" chegaremos sem muita demora à "democracia totalmente orgânica": Tudo será "por órgãos" e pronto!