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Motín nunha cadeá de Paraná

Cinco dos 15 presos rebelados na Penitenciária Central do Estado do Paraná, em Piraquara, serão transferidos para outros estabelecimentos carcerários. Este é o primeiro resultado das negociações entre a comissão de representantes do Governo estadual, Poder Judiciário e Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e os amotinados.

- 07:29 11/10/2000
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Mas a tensão continua no presídio, já que outros rebelados continuam a insistir na fuga. Novas negociações serão feitas esta quarta-feira. O secretário de Segurança Pública do Paraná, José Tavares, disse que tentaria até à manhã desta quarta negociar a transferência com os Governos de Rondónia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os presos Vilmar Ferreira Pinto, condenado a 36 anos, e Ademar Malvoni, condenado a 20 anos, querem ir para Porto Velho. João Wilson Rodrigues, condenado a 60 anos, quer ir para Cuiabá, assim como Evanir António Teles da Silva. Luiz Marcos da Silva Santos, condenado a 77 anos, pretende transferência para Campo Grande.

Durante esta terça-feira continuou a dúvida sobre a existência de mortos dentro do presídio. Enquanto os líderes do motim afirmavam que estava tudo bem, alguns presos não rebelados em conversa com rádios de Curitiba, falando por telefones celulares, afirmaram que havia mortos e feridos. «Como não temos acesso ao lugar, a gente não sabe até que ponto isso é verídico ou não», disse o secretário de Segurança Pública, José Tavares.

«Nesses momentos há esse jogo de palavras e informações». Na primeira conversa entre a comissão e os presos amotinados, eles mostraram os sete reféns e garantiram que não havia morto ou ferido.

Com ameaças, os presos voltaram a fazer as exigências de carros e armamentos para fugir. «Isso não temos como atender, porque somos subordinados à lei», disse Tavares. «O senhor vai ter que entrar em contacto com quem pode dar esse poder para o senhor», respondeu Jaércio Henrique da Silva, um dos presos.

O motim começou por volta das 23h00 de domingo, após uma tentativa frustrada de fuga. Os presos que tentavam fugir conseguiram fazer os agentes penitenciários como reféns e libertaram os internos de todas as galerias. Nos primeiros contactos telefónicos com rádios os presos pediam a revisão de processos e melhores condições de carceragem. Depois, formalizaram o pedido de carros e armamentos para fugir.  


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